Justiça paulista nega pedido do MP para extinguir a maior torcida organizada do Corinthians

Como antes – O pedido do Ministério Público de São Paulo para extinguir a maior torcida organizada do Sport Clube Corinthians Paulista, a Gaviões da Fiel, foi negado pelo juiz Luiz Fernando Cirillo, da 31ª Vara Cível do Fórum Central João Mendes, no centro da cidade de São Paulo. Na terça-feira da semana passada (22), o MP paulista ingressou na Justiça com ações civis públicas pedindo a dissolução de seis torcidas organizadas e a proibição dos sócios de frequentar estádios de futebol e praças esportivas. Até o momento, a Justiça ainda não se pronunciou sobre os pedidos de extinção de outras torcidas relacionadas nas ações do Ministério Público.

Em despacho assinado na última sexta-feira (25), o juiz Luiz Fernando Cirillo declara que “lamentavelmente, a ocorrência de mortes relacionadas com atividades das torcidas de futebol não é novidade para que a prestação jurisdicional liminar constitua solução eficaz”.

Além da Gaviões da Fiel, foram citadas nas ações do MP as torcidas Mancha Alviverde (Palmeiras), Serponte e Jovem Amor Maior (Ponte Preta), e Guerreiros da Tribo e Fúria Independente (Guarani), por causa do envolvimento das mesmas em atos de violência.

O Ministério Público decidiu recorrer à Justiça depois do trágico episódio, ocorrido em 25 de março, entre torcedores da Gaviões da Fiel e da Mancha Alviverde, que resultou na morte de dois membros da torcida do Palmeiras. Em agosto de 2011, ambas as torcidas já haviam se envolvido em uma briga que resultou na morte de um torcedor da Gaviões da Fiel. O recente confronto teria acontecido para vingar a morte do torcedor corintiano no ano passado.