Inflação sobe na primeira semana do ano novo e população já paga muito mais por alimentos

Para cima – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), iniciou 2013 em alta de 0,77%, contra 0,66% registrado no apagar das luzes de dezembro. Sete dos oito grupos pesquisados apresentaram aumentos de preços, entre eles o de alimentação (de 1,26% para 1,57%), com destaque para hortaliças e legumes (de 2,91% para 5,35%).

É importante ressaltar que a inflação, item mais peçonhento da herança maldita deixada pelo todo-poderoso Lula, está fora de controle, resultado das medidas inócuas tomadas pelo ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega. A combinação de medidas é tão pífia e vergonhosa, que até mesmo um estreante em economia não adotaria tal solução diante de uma crise que só cresce.

A inflação, diferentemente dos índices anunciados pelo governo e por instituições privadas, está muito aquém da realidade, pois só o cidadão que enfrenta a carestia do cotidiano é capaz de avaliar o assustador aumento dos preços. As pesquisas para avaliar a inflação só não registram a realidade porque muitos fabricantes optaram por reduzir a qualidade dos produtos, em especial de alimentos, como forma de não perder o consumidor, que como sempre é o primeiro enganado e o último a saber.

O melhor exemplo dessa manobra sorrateira, como sempre alerta o ucho.info, é o papel higiênico, cada vez mais fino, mas com o preço sempre em alta. Como o papel e seus derivados são vendidos no atacado por peso, não por unidade ou metragem, o preço do papel higiênico está inflacionado.

Outro produto que não deixa de evidenciar a disparada da inflação é o sacro pãozinho de cada dia. O cidadão que ousar consumir pelo menos um pãozinho por dia, aquele convidativo do café da manhã, que prepare R$ 20 por mês para ter essa iguaria à mesa. E R$ 20 correspondem ao aumento efetivo e real do novo salário mínimo, que já vale R$ 678.

É preciso levar em consideração que há errado e preocupante na economia quando o salário mínimo é pouco para quem recebe e muito para quem paga. Economia, como sempre afirmamos, é uma bicicleta cujo ciclista não pode parar de pedalar. Acontece que Guido Mantega já apresenta cansaço e Dilma Rousseff não sabe se equilibrar sobre o selim. Essa história terá um fim macabro que muitos já conhecem.