Léo, centroavante artilheiro que soube esperar a vez para se apresentar na Copa Sub-17

Sem polêmicas – A vida de centroavante às vezes também pode ser complicada. Esse jogador predador pode ficar uma partida inteira sem receber uma bola para guardar na rede por ineficiência de seu time, ou talvez por que a marcação esteja implacável. No caso do atacante Léo, a situação pode ser ainda pior: ele foi o artilheiro do Brasil na conquista do Campeonato Sul-Americano com quatro gols, mas, para a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, perdeu sua posição para o emergente Ademílson e vem assistindo à maior parte do torneio no banco de reservas.

Está aí, então, um prato cheio para polêmicas, não? Mas não no caso do jogador do Cruzeiro, que manteve uma atitude positiva, aguardando os planos do técnico Emerson Ávila. Quando o chamado veio, ele estava pronto: anotou um gol em cada partida da Seleção nos mata-matas no México 2011 e ajudou a colocar a equipe nas semifinais com as vitórias sobre Equador e Japão. Afinal, sair do banco para ele não é novidade.

“No Sul-Americano eu comecei como reserva também, entrei no decorrer do campeonato e pude sair como artilheiro”, relembra ao “Fifa.com” o atacante. “Aqui não tem sido diferente, e em nenhum momento deixei que isso me abalasse. Somos muito unidos, e, se no próximo jogo eu tiver de ser reserva e entrar durante a partida, preciso corresponder.”